Um estudo realizado pela Universidade de Cornell analisou a questão da temperatura do ambiente e a produtividade e constatou que a 25 graus celsius, os empregados se mantêm digitando 100% do tempo, com uma taxa de erro de digitação na casa dos 10%. Se a temperatura cai para 20ºC, o período digitando diminui para 57% do tempo e os erros aumentam para 25%.

Em todo ambiente de trabalho, há conflito entre os funcionários sobre a temperatura do local. A opinião se divide entre “muito quente” ou “muito frio”. Alguns pedem para desligar o ar condicionado, outros preferem que o mantenha ligado. E isso é normal, visto que nossos corpos funcionam de forma diferente e encontrar um meio termo que seja ideal a todos é se torna difícil.

Se os problemas ficassem no âmbito das relações, era algo mais simples de resolver. Porém, a pesquisa também demonstrou que a temperatura tem papel decisivo na produtividades – 53% dos empregados se sentem menos propensos quando o escritório está muito frio e 71% consideram que as temperaturas mais altas afetam de forma mais intensa a concentração.

O que diz a legislação

Se você está com muitos problemas para definir qual a temperatura ideal da sala, a legislação brasileira pode te dar uma ajuda. Na Norma Regulamentadora da Ergonomia (NR-17), fica definido que, para os locais que exigem atividades intelectuais e atenção constante, a temperatura deve ficar entre 20ºC a 23ºC. Já na ISO-9241, há uma flexibilização um pouco maior. No verão, o espectro varia de 20 a 24 graus. No inverno, o ideal é manter entre 23 e 26 graus.