Novo coronavírus: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção

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Novo coronavírus: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção

Novo coronavírus: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção

O que é coronavírus?
Coronavírus é uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias de leves a moderadas em seres humanos e animais. Os primeiros coronavírus humanos foram identificados em meados da década de 1960.

Os tipos de coronavírus conhecidos até o momento são:
Alpha coronavírus 229E e NL63.
Beta coronavírus OC43 e HKU1
SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS).
MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS).
nCoV-2019: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de novo coronavírus.
O que é o novo coronavírus?
É um novo vírus, chamado de novo coronavírus – nCoV-2019 –, que tem causado doença respiratória pelo agente coronavírus. Foi descoberto no fim de dezembro de 2019 após ter casos registrados na China. Até o dia 30 de janeiro, segundo a Organização Mundial da Saúde, ualmente, são mais de oito mil casos registrados em 18 países, o que mobilizou organismos internacionais e a comunidade científica na busca por respostas sobre prevenção e tratamento. No Brasil, até 31 de janeiro, são 13 casos suspeitos em investigação no momento para novo coronavírus, mas nenhum deles foi confirmado.

Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002 e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.

Como o novo coronavírus é transmitido?
As investigações sobre transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por contato, está ocorrendo. É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.

Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o novo coronavírus se espalha de pessoa para pessoa.

Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

gotículas de saliva;
espirro;
tosse;
catarro;
contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe e, portanto, o risco de maior circulação mundial é menor.

O vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

Como é feito o diagnóstico do novo coronavírus?
O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus. As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do novo coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

Como prevenir o novo coronavírus?
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão:
evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
utilizar lenço descartável para higiene nasal;
cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
manter os ambientes bem ventilados;
evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

O Ministério da Saúde realiza monitoramento diário da situação junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), que acompanha o assunto desde as primeiras notificações de casos em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro de 2019.
O Governo Federal brasileiro adotou diversas ações para o monitoramento e o aprimoramento da capacidade de atuação do país diante do episódio ocorrido na China. Entre elas está a adoção das medidas recomendadas pela OMS; a notificação da área de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); a notificação da área de Vigilância Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); e a notificação às Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios, demais Secretarias do Ministério da Saúde e demais órgãos federais com base em dados oficiais, evitando medidas restritivas e desproporcionais em relação aos riscos para a saúde e trânsito de pessoas, bens e mercadorias.
O Ministério da Saúde também instalou o Centro de Operações de Emergência (COE) – novo coronavírus que tem como objetivo preparar a rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil.
O COE é composto por técnicos especializados em resposta às emergências de saúde pública. Além do Ministério da Saúde, compõe o grupo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Evandro Chagas (IEC), além de outros órgãos. Desta forma, o país poderá responder de forma unificada e imediata à entrada do vírus em território brasileiro.

Fonte:  Ministério da Saúde

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